Estamos vivendo uma crise econômica, sobre isto não há dúvidas. As divergências de opiniões se referem à duração da mesma, ao impacto nos diversos setores e países, nas taxas de desemprego e por aí vai. Mas alguns paradigmas têm sido discutidos, o que julgo ser o lado bom das crises. Destaco a remuneração dos gestores e executivos.
Nas nossas vidas familiares, cada um tem uma receita para organizar o orçamento, às vezes o casal divide, um fica responsável, os filhos têm uma mesada ou trabalham para ajudar, quem mora sozinho encontra seus próprios meios. Tudo isto tem a ver com despesas (quando e em que), receitas (quanto e quando - é o fluxo de caixa!) e investimentos (reforma, mobília nova, troca de carro etc.). Mas alguém conhece uma família que pague uma alta remuneração para um executivo contratado administrar as contas, bem como a missão e a visão familiares?
Calma, antes que me critiquem! Sei que há diferenças notáveis, as relações familiares pressupõem algumas especificidades que não são compatíveis com as organizações. Estas têm como último objetivo atingir metas e resultados com pessoas das mais diversas formações e crenças, o que não é simples, com certeza! A família, bem ou mal, tem outras formas emocionais para solução dos problemas, como a palavra de uma pessoa mais velha, a ajuda de um parente etc. Para ser bem direto, as organizações empresariais, que vieram depois, tentam se inspirar nas organizações familiares para atingirem os seus objetivos, mas isto é assunto para outro post...
Agora vejam os links abaixo, que ilustram a proposta inicial do governo Obama de limitar as remunerações dos executivos das empresas que recebessem algum subsídio:
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int318035,0.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL986007-9356,00.html
Penso que isto não foi para a proposta final, pois não encontrei citação em lugar algum (o que passou foi um aumento de impostos de renda e limites nas isenções e deduções para as pessoas físicas com grandes remunerações). De qualquer maneira, "o gato subiu no telhado...". Enfim, quem levantou a bola foi o próprio governo americano...
O que vocês acham? Isto é realidade nas empresas em que trabalham? O problema é a remuneração ou o retorno que este profissional consegue dar para a organização? Algum de vocês, ao chegar em casa depois de um dia de trabalho daqueles, tiveram a vontade de comparar a produtividade do gestor e/ou executivo (remuneração x clima organizacional, reconhecimento/recompensa dos funcionários, capacidade de fornecer um bom coach, clareza no conceito da área/departamento etc.) com a produtividade familiar (renda familiar x filhos bem criados, conforto, bens materiais, tranquilidade em casa, planos futuros etc.)?
Só para provocar um pouco mais, leiam o link abaixo, comparando os executivos brasileiros com EUA e Europa:
http://www.administradores.com.br/noticias/executivo_brasileiro_e_melhor_remunerado_que_americanos_e_europeus/15636/
Nas nossas vidas familiares, cada um tem uma receita para organizar o orçamento, às vezes o casal divide, um fica responsável, os filhos têm uma mesada ou trabalham para ajudar, quem mora sozinho encontra seus próprios meios. Tudo isto tem a ver com despesas (quando e em que), receitas (quanto e quando - é o fluxo de caixa!) e investimentos (reforma, mobília nova, troca de carro etc.). Mas alguém conhece uma família que pague uma alta remuneração para um executivo contratado administrar as contas, bem como a missão e a visão familiares?
Calma, antes que me critiquem! Sei que há diferenças notáveis, as relações familiares pressupõem algumas especificidades que não são compatíveis com as organizações. Estas têm como último objetivo atingir metas e resultados com pessoas das mais diversas formações e crenças, o que não é simples, com certeza! A família, bem ou mal, tem outras formas emocionais para solução dos problemas, como a palavra de uma pessoa mais velha, a ajuda de um parente etc. Para ser bem direto, as organizações empresariais, que vieram depois, tentam se inspirar nas organizações familiares para atingirem os seus objetivos, mas isto é assunto para outro post...
Agora vejam os links abaixo, que ilustram a proposta inicial do governo Obama de limitar as remunerações dos executivos das empresas que recebessem algum subsídio:
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int318035,0.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL986007-9356,00.html
Penso que isto não foi para a proposta final, pois não encontrei citação em lugar algum (o que passou foi um aumento de impostos de renda e limites nas isenções e deduções para as pessoas físicas com grandes remunerações). De qualquer maneira, "o gato subiu no telhado...". Enfim, quem levantou a bola foi o próprio governo americano...
O que vocês acham? Isto é realidade nas empresas em que trabalham? O problema é a remuneração ou o retorno que este profissional consegue dar para a organização? Algum de vocês, ao chegar em casa depois de um dia de trabalho daqueles, tiveram a vontade de comparar a produtividade do gestor e/ou executivo (remuneração x clima organizacional, reconhecimento/recompensa dos funcionários, capacidade de fornecer um bom coach, clareza no conceito da área/departamento etc.) com a produtividade familiar (renda familiar x filhos bem criados, conforto, bens materiais, tranquilidade em casa, planos futuros etc.)?
Só para provocar um pouco mais, leiam o link abaixo, comparando os executivos brasileiros com EUA e Europa:
http://www.administradores.com.br/noticias/executivo_brasileiro_e_melhor_remunerado_que_americanos_e_europeus/15636/
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